BGS 2018 - Indies cada vez mais representados.

Como de costume nossos Indies brasileiros conquistando cada vez mais seu espaço ao mundo e esse ano não poderia ser diferente. Esse ano a BGS criou a “Avenida Indie” e vários indie games tiveram seu destaque e provando mais uma vez o quão forte o brasileiro é na area de games e o quão potencial essa área é pode ter forte mercado no Brasil. Nesse artigo irei falar sobre os que me chamaram a atenção.

A começar pela Demerara Games com seu game Sleight que está sendo desenvolvido para PC / steam e também para Nintendo Switch. Ele é um jogo estilo detetive e também há possibilidades de multiplayer. Seu objetivo é estar em papel ou do detetive ou do ladrão disfarçado. Enquanto o mocinho precisa descobrir quem é o bandido disfarçado na festa, o seu oposto precisa despistar o detetive desligando alarme, luz dentre outros para poder roubar um dos rubis da festa.

Seu mulltiplayer é inovador onde acaba se tornando desafiador para ambos os papéis.

Insania, Terror e Puzzle em primeira pessoa.

O Indie Insania é um jogo de terror e quebra cabeças em primeira pessoa. Apenas por sua iluminação, gráficos e física demonstram para que veio.

As luzes e o ambiente dão a impressão em diversos cantos que vai aparecer alguém no exato momento, a cada segundo que se movimenta, a cada interação com porta e item, você fica com essa sensação e isso em minha opinião fez com que o game atingisse o objetivo em mesclar ambos os gêneros.

Yokai Killer: Shuten Doji - O Metroidvania que une o 2D e 3D

Yokai Killer: Shuten Doji é um game de Metroidvania, ação e plataforma misturando elementos 2D e 3D , chamou a atenção de Youtubers conhecidos como Velberan e o Canal Game Over . O que me chamou a atenção foi sua ideia de misturar 2D e 3D de uma forma interessante e inovadora além de resgatar alguns elementos de jogos como Legacy of Kayin: Soul Reaver.

BGJ - a Game Jam da BGS

Também quero ressaltar rapidamente a “Game Jam” do evento, patrocinado pelo Banco do Brasil onde diversas equipes foram montadas e fizeram seu próprio jogo em todos os dias do evento.

Nem só de digital vive a Avenida Indie, Open Cases é a prova viva disso.

Desenvolvido pela empresa Flipflop Lab, Open Cases foi o único Card Game da avenida indie, seu estilo me lembrou a antiga brincadeira Detetive, mas o Card Game está revolucionando e inovando a brincadeira.

Os dois últimos que vou citar são meus gêneros favoritos. O primeiro que irei falar é do conhecido Trajes Fatais com o seu novo beta melhorado após trocarem de engine, sua jogabilidade e fluidez melhoraram da água para o vinho. O Gráfico também está lindo como sempre.

E por ultimo o Projeto Bloody Justice que também é um jogo de luta, porém ele é 3D inspirado nos games Bloody Roar, Tekken e Dead or Alive, porem sua proposta vai muito além de um “clone”” de Tekken, foi-se criado um sistema que gera uma animação feita a mão de reação única para cada ataque diferente em todos personagens, de acordo com o tamanho e o peso de cada um.. Ainda está em desenvolvimento já faz aproximadamente um ano que começou como TCC da equipe dos desenvolvedores entretanto, esse projeto tem um enorme potencial de estar até mesmo em uma conferência da E3 como aconteceu anteriormente com o Indie Game GUTS desenvolvido pela Flux Game Studio. Bloody Justice também promete um modo campanha que será similar aos jogos Beat´up / Briga de rua.

Acha que os indies se limitaram apenas a “Avenida Indie” ? Errado, pois o estande da Warpzone onde eles fizeram uma parceria com a empresa Pampafox Studio, eles estavam exibindo Indie Game WarpZone Vs THE DIMENSION, se trata de um Beat´n Up / Briga de rua com modelos 3D mas, usaram a técnica de Cell Shading dentre outros truques para dar impressão de jogo 2D, algo semelhantemente usado em Dragon Ball Fighters Z. Ainda está em fase de desenvolvimento, mas é outro que é promissor e é possível colaborar com a pre venda.