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Como lidar com o fim de um namoro?



Há relacionamentos em que é difícil superar a perda, mas aceitar o término serve como aprendizado e amadurecimento
Terminar um namoro é sempre difícil, mesmo que ele tenha se tornado uma relação que não faz bem para nenhum dos dois. Quando uma das partes ainda está apaixonada, pior ainda. O psicanalista Ernesto Duvidovich, diretor do Centro de Estudos Psicanalíticos (CEP), diz que a dificuldade de superar o fim precisa de atenção.

“Há uma série de situações em que o tratamento psicanalítico não é necessário, mas nos casos em que a pessoa não aceita a perda, é, sim, importante procurar ajuda especializada”. Como as perdas fazem parte da vida, não é saudável conviver com o sofrimento de não conseguir superar essas fases. “Se não houvesse perdas e lutos, as pessoas não cresceriam. Elas são fundamentais para o desenvolvimento do sujeito.”

De acordo com Ernesto, em geral, esse sentimento não costuma ser motivado pela falta que o homem sente da mulher. A razão é outra... “O problema é não aceitar o término. Por isso, ocorrem tantos casos em que o homem mata a mulher depois da separação. Ele não quer a mulher ao lado dele. Ele não conseguiu foi lidar com a perda.”

Há muitos relacionamentos que terminam e têm volta. E cabe a você enxergar, sem se iludir, se esse é o caso. A psicanalista Elizandra Souza aconselha a se controlar e deixar que o calor da briga esfrie primeiro... “Dê um tempo. Não fique forçando a barra: telefonando, indo à casa dela ou procurando saber em quais lugares você pode encontrá-la”.

E se você perceber que realmente acabou, aceite. Assim como Ernesto, Elizanda concorda que esse tipo de sofrimento serve como aprendizado e amadurecimento. E aconselha encarar melhor essa situação. “Tente ficar um tempo sozinho para refletir, ao invés de procurar afogar as mágoas com outra mulher. Do contrário, as situações acabam se repetindo.”

A dica dela, ao invés de tentar esquecer a amada se divertindo com outras, é ocupar-se com outros planos da vida. Também é importante avaliar o que deu errado na relação que acaba de terminar para que os mesmos erros não sejam cometidos, acabando com a possibilidade de um outro relacionamento dar certo.

“Demorou, mas eu superei”
Luiz*, de 29 anos, tinha um namoro conturbado – mas com planos de casamento. Quando ele levou um fora, pensou que ia ficar louco. “Fiquei viciado em calmantes, pensava em suicídio e perseguia minha ex”. Tudo isso fazia com que ela o tratasse com mais desprezo ainda.  A saída dele foi mudar radicalmente a vida.

“Troquei meu número de telefone para não ter a falsa esperança de que ela me ligaria. Joguei fora fotos, presentes, cartas, tudo. Nunca mais a procurei ou fui a lugares onde sabia que a encontraria”. Mas ele foi ainda mais foi radical, pois até os amigos mudaram. “Acho até que errei ao cortar a relação com a turma que tínhamos em comum, mas eu precisava esquecer dela.”

A terapia foi “a salvação” de Rodrigo*, como ele mesmo descreve. “Eu tinha a impressão de que jamais me apaixonaria de novo, que não era possível encontrar alguém tão ideal para mim como eu sentia que minha ex era”. Ele, de 33 anos, tinha um namoro feliz, mas que acabou do dia para a noite.

“Ela conheceu outro e me largou. Fiquei em choque... Depois de meses só trabalhando e dormindo, resolvi procurar um psicólogo e só aí eu saí dessa”, conta Rodrigo que, hoje, namora e comemora estar muito bem. “Acho que a minha ex é aquele amor que marca para sempre. Mas, hoje, não sinto mais nada por ela e estou apaixonado pela minha atual namorada.”
fonte: Blog do Allan 

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