Header Ads

"O ÁUDIO NO VISUAL"




Cinema mudo


Desde o início, inventores e produtores tentaram casar a imagem com um som sincronizado. Mas nenhuma técnica deu certo até a década de 20. Assim sendo, durante 30 anos os filmes eram praticamente silenciosos sendo acompanhados muitas vezes de música ao vivo, outras vezes de efeitos especiais e narração e diálogos escritos presentes entre cenas.

A era do som

Até então já haviam sido feitos experimentos com som, mas com problemas de sincronização e amplificação. Em 1926, a Warner Brothers introduziu o sistema de som Vitaphone (gravação de som sobre um disco) até que em 1927, a Warner lançou o filme The Jazz Singer, um musical que pela primeira vez na história do cinema possuía alguns diálogos e cantorias sincronizados aliados a partes totalmente sem som. No final de 1929, o cinema de Hollywood já era quase totalmente falado. No resto do mundo, por razões econômicas, a transição do mudo para o falado foi feito mais lentamente.

O uso do som fez com que o cinema se diversificasse em termos de gêneros, nascendo o musical, as comédias musicais, entre outros.
Com o desenvolvimento criativo do uso do som no cinema, em paralelo se desenvolve também a tecnologia do equipamento usado.

Crônicas de Verão
inaugura o cinema direto, captado com o gravador nagra, mais leve. O som captado impuro e uma montagem com cortes bruscos aumentam a sensação de realidade. O som sincronizado com a imagem também aumentava a sensação de realidade, tudo contendo uma marca de autenticidade que contradizia o formalismo e a estilização característicos do documentário clássico e do cinema de estúdio.

Em A Primeira Noite de um Homem, a obra utiliza na sua trilha sonora músicas pops integralmente cantadas. A trilha sonora desse filme, grande sucesso dos anos 60, foi composta pela dupla Paul Simon e Art Garfunkel. Tarkovski, em O Sacrifício, faz um trabalho de som fenomenal, dando características abstratas e apreciações subjetivas da banda sonora em relação às imagens vistas, criando dois mundos diferentes conectados pela impressão do espectador. E finalmente, o início de um trabalho mais elaborado de som, com a sonorização espacial, com os filmes Apocalipse Now e o infantil Planeta do Tesouro, criando o que hoje é chamado de Designer de Som, responsável por pensar criativamente o espaço sonoro no filme e sua construção sonora. Fechando a mostra, o contemporâneo Dançando no Escuro, um intrincado musical sonoro, parceria entre a cantora e compositora Bjork e o cineasta dinamarquês Lars Von Trier. Bjork criou as músicas para o filme com os próprios ruídos de máquinas, trens, e todo o universo sonoro ambiente onde se passou o filme.

YATTA!

bye-Q!

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.