Marguerite Duras e Clarice Lispector reunidas na Aliança Francesa
COMPANHIA TEATRAL NOIR SUR BLANC REALIZA LEITURA DE TEXTOS DAS ESCRITORAS
A Aliança Francesa recebe a companhia Noir sur Blanc nos dias 15 e 16 de abril para leituras teatrais de trechos de obras de duas grandes escritoras: a francesa Marguerite Duras e a ucraniana naturalizada brasileira Clarice Lispector. Os textos serão lidos em francês pelos atores Ilea Ferraz e Antônio Manso, sob a direção de Brigitte Bentolila. A seleção de textos escolhidos inclui "Entrevue avec François", "La Maladie de la Mort", "Des journées entières dans les arbres" e "Ah! Ernesto", de Duras, e "Agua-viva", "A paixão segundo GH", "Onde você estava durante a noite?" e "Como nasceram as estrelas", de Lispector.
O evento faz parte das homenagens ao centenário da autora e cineasta francesa Marguerite Duras, considerada uma das maiores autoras francesas do século XX. Duras produziu romances, novelas, peças de teatro e roteiro de filmes, figurando como um dos grandes nomes do movimento nouveau roman (novo romance). Entre suas obras literárias estão “Uma barragem contra o Pacifico”, “O Amante”, “O Vice-cônsul” e “O arrebatamento de Lol V. Stein”. Foi responsável pelo roteiro de "Hiroshima, meu amor", dirigido por Alain Resnais, e também dirigiu longas, entre eles "India Song" e “Nathalie Granger”. Morreu aos 82 anos de idade, em 1996.
Clarice Lispector é considerada por muitos uma das maiores expoentes da literatura brasileira. A razão de ter sido escolhida para fazer um paralelo com Marguerite Duras é explicada diretora Brigitte Bentolila:
“Marguerite Duras diz e escreve em Chuva de verão: ´Não quero ir à escola porque na escola a gente aprende coisas que a gente não conhece.’ Clarice diz e escreve na Hora da estrela: ´Há coisas que só aprendemos na condição que ninguém nos ensine´. A semelhança dos olhares das duas escritoras sempre me tocou e me emociona até hoje. Como duas mulheres podem ter a mesma ideia do mundo em outro país, em outra paisagem, em outro continente, em outra língua quase ao mesmo tempo?”.
Serão duas noites de leitura dramática: dia 15 de abril, às 19h30m, na Aliança Francesa da Tijuca; e no dia 16 de abril às 19h30 na Aliança Francesa de Botafogo. A apresentação será em francês e não haverá tradução simultânea.
Serviço:
Marguerite Duras e Clarice Lispector na Aliança Francesa
Entrada: Franca
Mais informações: www.rioaliancafrancesa.com.br
15/04:
Local: Aliança Francesa Tijuca - Rua Andrade Neves, 315
Horário: 19h30m
Lugares limitados por ordem de chegada (120 lugares)
16/04 :
Local: Aliança Francesa Botafogo - Rua Muniz Barreto, 730
Horário: 19h30m
Lugares limitados por ordem de chegada (60 lugares)
A Aliança Francesa recebe a companhia Noir sur Blanc nos dias 15 e 16 de abril para leituras teatrais de trechos de obras de duas grandes escritoras: a francesa Marguerite Duras e a ucraniana naturalizada brasileira Clarice Lispector. Os textos serão lidos em francês pelos atores Ilea Ferraz e Antônio Manso, sob a direção de Brigitte Bentolila. A seleção de textos escolhidos inclui "Entrevue avec François", "La Maladie de la Mort", "Des journées entières dans les arbres" e "Ah! Ernesto", de Duras, e "Agua-viva", "A paixão segundo GH", "Onde você estava durante a noite?" e "Como nasceram as estrelas", de Lispector.
O evento faz parte das homenagens ao centenário da autora e cineasta francesa Marguerite Duras, considerada uma das maiores autoras francesas do século XX. Duras produziu romances, novelas, peças de teatro e roteiro de filmes, figurando como um dos grandes nomes do movimento nouveau roman (novo romance). Entre suas obras literárias estão “Uma barragem contra o Pacifico”, “O Amante”, “O Vice-cônsul” e “O arrebatamento de Lol V. Stein”. Foi responsável pelo roteiro de "Hiroshima, meu amor", dirigido por Alain Resnais, e também dirigiu longas, entre eles "India Song" e “Nathalie Granger”. Morreu aos 82 anos de idade, em 1996.
Clarice Lispector é considerada por muitos uma das maiores expoentes da literatura brasileira. A razão de ter sido escolhida para fazer um paralelo com Marguerite Duras é explicada diretora Brigitte Bentolila:
“Marguerite Duras diz e escreve em Chuva de verão: ´Não quero ir à escola porque na escola a gente aprende coisas que a gente não conhece.’ Clarice diz e escreve na Hora da estrela: ´Há coisas que só aprendemos na condição que ninguém nos ensine´. A semelhança dos olhares das duas escritoras sempre me tocou e me emociona até hoje. Como duas mulheres podem ter a mesma ideia do mundo em outro país, em outra paisagem, em outro continente, em outra língua quase ao mesmo tempo?”.
Serão duas noites de leitura dramática: dia 15 de abril, às 19h30m, na Aliança Francesa da Tijuca; e no dia 16 de abril às 19h30 na Aliança Francesa de Botafogo. A apresentação será em francês e não haverá tradução simultânea.
Serviço:
Marguerite Duras e Clarice Lispector na Aliança Francesa
Entrada: Franca
Mais informações: www.rioaliancafrancesa.com.br
15/04:
Local: Aliança Francesa Tijuca - Rua Andrade Neves, 315
Horário: 19h30m
Lugares limitados por ordem de chegada (120 lugares)
16/04 :
Local: Aliança Francesa Botafogo - Rua Muniz Barreto, 730
Horário: 19h30m
Lugares limitados por ordem de chegada (60 lugares)
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