Nota de Falecimento do Canal Brasil
Recebemos uma triste notícia, mais especificamente uma nota de falecimento de um grande cineasta brasileiro, que trabalhava no Canal Brasil.
Abaixo, a nota:
É com grande pesar que comunicamos o falecimento do amigo e sócio-fundador do Canal Brasil, Roberto Farias, aos 86 anos, nesta manhã (14 de maio), no Rio de Janeiro, vítima de câncer. Diretor-presidente da Academia Brasileira de Cinema, o cineasta realizou mais de 25 longas-metragens como diretor, produtor, distribuidor e roteirista, entre eles Assalto ao Trem Pagador, Selva Trágica, Cidade Ameaçada, Toda Donzela Tem um Pai que É Uma Fera e Pra Frente, Brasil. O velório será amanhã (15 de maio), das 9h às 17h, na Capela 1 do Memorial do Carmo.
Natural de Nova Friburgo (RJ), Roberto Farias iniciou a carreira no começo dos anos 1950, como assistente do diretor Watson Macedo. Seus primeiros longas como diretor foram as chanchadas Rico Ri à Toa (1957) e No Mundo da Lua (1958). Em 1965, criou a Difilm, distribuidora independente, junto com cineastas e produtores do Cinema Novo como Luiz Carlos Barreto e Glauber Rocha. Nas décadas de 1960 e 1970, trabalhou com Roberto Carlos na direção de Roberto Carlos e o Diamante Cor de Rosa, Em Ritmo de Aventura e Roberto Carlos a 300 Quilômetros por Hora. Na TV, dirigiu as minisséries As Noivas de Copacabana, Contos de Verão, Menino do Engenho, Memorial de Maria Moura e Decadência.
O Brasil perdeu um dos seus maiores cineastas, o cinema brasileiro uma de suas principais lideranças e nós do Canal Brasil, um grande e queridíssimo amigo. Uma perda irreparável.
PAULO MENDONÇA
Diretor geral e sócio do Canal Brasil
É uma tristeza para quem gostava de seus trabalhos.
Pessoalmente, eu adorava seu trabalho nos filmes de Roberto Carlos, pois os roteiros, bem viajados, pulavam rpa fora da caixinha, tal qual DEADPOOL faz hoje em dia nos cinemas. Só com esta trilogia do Roberto Carlos, já notava-se o quanto ele era visionário.
Que ele seja bem recebido do outro lado, independente de qual seja o destino post mortem (cada religião enxerga de uma forma diferente, seja céu, paraíso, umbral, etc). Suas obras na Terra serão eternas!
YATTA!
bye-Q!
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