[BGS25] Jogamos o novo Bubble Bobble - Sugar Dungeons
Imagine um cenário fantástico com castelos, montanhas e florestas feitas de biscoitos e sorvetes, onde um dragãozinho verde com espinhos amarelos corre soltando bolhas pela boca a torto ea direito, atravessando portais dimensionais em forma de rosquinhas decoradas e fugindo de doces fofinhos recém saídos de uma confeitaria.
Isso pode parecer a descrição de um sonho muito louco ou uma alucinação visual saída de um motor de AI moderno, mas é apenas a premissa de Bubble Bobble: Sugar Dungeons, novo game da clássica série Bubble Bobble da desenvolvedora japonesa Taito, que nasceu nos arcades na década de 80 e continua brilhando nos consoles até os dias atuais.
Disponível no estande da Arc System Work — sua distribuidora internacional — durante a Brasil Game Show 2025, a versão demo do jogo apresentou de forma assertiva ao público as novidades que estarão presentes na nova aventura do carismático dragão bolha, Bub.
Calabouços aleatórios e novas habilidades:
Se mantendo inventivo, simples e divertido, o game traz a jogabilidade clássica da série, mas agora revitalizada com maior fluidez e a adição de elementos inéditos.
O jogador pode se locomover livremente pelos cenários laterais, inflar bolhas que podem ser usadas para confinar inimigos e logo após explodi-los, ou como plataformas para acessar áreas altas e escondidas dos estágios.
Itens como tesouros e frutas ainda se fazem presentes espalhados pelas salas, mas desta vez com uma maior função do que apenas somarem um score para o jogador. Por meio do inventário, Bub pode infundir diferentes itens para modificar os elementos e funções de suas bolhas, e os mesmos podem ser usados para upgrades e novas habilidades num novíssimo sistema de skills estratégico.
Diferentemente de títulos anteriores, em Sugar Dungeons o embate com os inimigos é opcional, não sendo mais necessário a derrota de todos de certa área do calabouço para poder avançar para a próxima — a não ser que o jogador queira coletar sugareess, a moeda corrente do game — apenas encontrar um portal rosquinha localizado em uma das extremidades da sala.
Falando em calabouços, é interessante destacar que o game é o primeiro na série a trazer um sistema rogue lite, ao estilo Spelunky. Quer dizer, os cenários e inimigos são gerados de forma aleatória, trazendo sempre uma nova experiência a cada visita.
Na vitrine da confeitaria:
Com cenários vibrantes e detalhados, cores pastéis contrastantes Bubble Bobble: Sugar Dungeons mantém o visual kawaii que carrega desde seu primeiro título, com personagens cartunescos e animações super deformadas, mas desta vez com uma roupagem diferente da habitual, em “alto teor de açúcar”. Explico: a direção visual do game foi toda pensada para emular doces, desde os personagens, até os elementos da interface.
Aliás, vale ressaltar que as artes bidimensionais, como os retratos exibidos em caixas de diálogos, são infinitamente mais interessantes que sua contraparte tridimensional.
O jogo possui modelos 3D pouco detalhados, com texturas “lavadas”, iluminação demasiada, e animações sutis mas bem executadas. Não chegam a destoar dos cenários que são em grande parte tiles 2D pré renderizados, mas deixam a desejar para a geração atual.
Sonoramente o jogo traz novos temas e remixes de músicas já conhecidas levando um quê nostálgico ao público.
Os efeitos sonoros são poucos, mas eficientes em traduzir com clareza as ações vistas em tela.
As linhas de diálogos não possuem dublagem; os personagens no máximo exprimem balbucios típicos, o que não é uma grande perda para o estilo.
Bubble Bobble: Sugar Dungeons chega em 27 de Novembro de 2025, com versões físicas e digitais para Playstation 5 e Nintendo Switch; apenas digital para PC (Steam).
Prós:
• Gameplay simples e divertida;
• Calabouços e inimigos procedurais, ganhando maior fator replay;
• Sistema de upgrade de skills;
Contras: • Não há localização PT-BR;
• Gráficos simplistas demais para a geração atual;
• Aspectos mínimos da versão PC razoavelmente altos;
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