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Phil Claydon, diretor de Matadores de Vampiras Lésbicas Revela Desejo de Filmar no Brasil

Qual a fórmula para se fazer um filme de sucesso? Bom roteiro, direção azeitada e interpretações honestas? Pode ser. Mas o cineasta inglês Phil Claydon, de apenas 33 anos, preferiu não correr riscos e apostou em lindas mulheres, muito sangue e seios de fora. "Matadores de vampiras lésbicas" ("Lesbian vampire killers") não chega ao Festival do Rio com promessa de grande obra de terror, mas já é um dos mais comentados por fãs do trash e cenas picantes entre mulheres. As primeiras sessões acontecem nesta sexta-feira dentro da mostra Midnight Movies (ver o serviço abaixo).

Em entrevista por telefone ao site do GLOBO, o diretor Phil Claydon falou sobre as influências do filme, a bomba de Hitler encontrada no set de filmagens e o desejo de rodar uma história de horror passada no Brasil. Sobre o que seria? "O bicho-papão", diz ele. É melhor não duvidar, principalmente se a idéia vem de alguém que conseguiu filmar um longa sobre sanguessugas homossexuais.

CTT: Como surgiu a ideia de fazer um filme sobre matadores de vampiras lésbicas?

Phil Claydon: Antes de começar a escrevê-lo, os roteiristas pensaram "Qual filme assistiríamos se tivéssemos hoje 15 anos de idade?". Nós crescemos vendo aventuras como "Os garotos perdidos", "Gremlins", "Os caça-fantasmas", "De volta para o futuro" e o terror "Poltergeist". Decidimos, então, fazer algo que misturasse uma história leve com o terror adolescente. Veio daí a idéia das vampiras lésbicas: dois caras se encontram cercados por lindas mulheres. Só que elas não querem ter sexo com eles, mas sim sugar seus sangues!

O filme 'Matadores de vampiras lésbicas'. Foto divulgação.

CTT: Com todas aquelas mulheres no estúdio, como fez para manter a concentração?

P.C.: Eu tinha muito claro na minha mente o que queria para o filme: vampiras cools e um cenário de horror bem estilizado. Fiquei muito focado. Além do mais, não foi uma distração. Pelo contrário. Filmar todas aquelas mulheres maravilhosas tornou ainda mais agradável o trabalho de edição.

CTT: É verdade que uma bomba foi encontrada dentro do set de filmagens?

P.C.: Nós tivemos que parar de filmar por três dias quando descobrimos que havia uma bomba intacta da Segunda Guerra Mundial enterrada no local que servia de cenário. Uma bomba lançada pelos alemães. Quando ela foi detonada, alguns estilhaços chegaram a atingir meu carro que estava a quilômetros de distância. Você tem idéia? Meu carro foi atingido por uma bomba do Hitler!

O filme 'Matadores de vampiras lésbicas'. Foto divulgação.

CTT: Embora seja um tema inusitado, vampiras lésbicas são personagens recorrentes no cinema de horror. Você se inspirou em algum desses filmes?

P.C.: Quando eu tinha por volta de 13 anos assisti a "Vampyros lesbos", do diretor espanhol Jesus Franco. Era um filme que me fascinava. A idéia de mulheres vampiras era muito excitante. Lembro também que aos 11 assisti a "As filhas de Drácula" ("Twins of evil"). Mas o tipo de filme que eu realmente quis com "Matadores" era mais na linha de "Os caça-fantasmas" e "Os fantasmas contra-atacam", produções que marcaram as minhas noites de sexta-feira em frente à TV.

CTT: Depois de usar vampiras, lésbicas e matadores ao mesmo tempo, o que fazer agora para que as pessoas assistam ao seu próximo filme?

P.C.: Em minha próxima empreitada, a comédia de ação "Dan Mintner: Badess for hire", farei uma sátira aos típicos heróis "exército de um homem só". Aqueles caras que, com apenas uma arma em punho, dão conta de todos os seus inimigos. Nos anos 80, eles foram eternizados por atores como Sylvester Stallone e Chuck Norris. Todos que gostam de vampiras lésbicas também curtem esse tipo de personagem.


CTT: Podemos esperar uma seqüência para "Matadores de vampiras lésbicas"?

P.C.: Eu adoraria fazer uma seqüência do filme. Há muitas histórias da mitologia das vampiras lésbicas que ainda podem ser abordadas. Mas não há nada previsto até o momento.

CTT: Conhece o cinema brasileiro? Se pudesse fazer um filme no Brasil, sobre o que seria?

P.C.: Já assisti a "Cidade de Deus". É um filme maravilhoso. Se tivesse a oportunidade de filmar no Brasil gostaria de fazer uma história de horror. Um terror sobrenatural passado no Rio. Um filme sobre o bicho-papão!


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YATTA!

bye-Q!

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