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O que eu acho de dublagem: um texto retirado do Facebook

Postei isso aqui no Facebook uns dias atrás. Achei que ia ser interessante jogá-lo aqui também.

Fica aberta a discussão.

Pelo que eu tô vendo aqui houve uma discussão entre os críticos Pablo Villaça, do Cinema em Cena e Roberto Sadovski, da hoje finada Revista SET. Pelo pouco que entendi, por causa de filmes dublados no cinema (a enxurrada deles).

Só vi os argumentos do Pablo, porque não sigo o Roberto. A despeito da forma ácida com que ele sempre escreveu suas críticas (Roberto) gosto da opinião dele.

De ambos, a...liás.

Claro, essas "patadas" feitas sobre o Pablo (chamando-o de elitista, escroto e outros nomes) eu considero pesadas até mesmo pra alguém com língua tão ferina quanto o Sadovski. E não precisavam ser trazidas ao público (eu acho).

Quanto a questão da dublagem: é uma arte que eu amo e a qual respeito. Tenho muitos de seus profissionais (dubladores) em alta conta, tendo conhecido alguns pessoalmente (os dias que topei com Flavio Dias DOliveira e Mário Lúcio De Freitas foram os melhores e mais divertidos) e acho que ela deve sim se propagar mais e mais.

Contudo, também acho que devo ter, sim, direito a escolher no cinema se quero ver um filme dublado ou legendado. Porque também gosto de ouvir, sentir alguns filmes em seu áudio original. Depende do dia (ou mesmo da pura vontade mesmo.)

Nesse sentido concordo que a enxurrada de filmes dublados (e a consequente falta de opções legendadas) é um problema.

Existem filmes em que a dublagem me soou melhor que a legendagem (principalmente clássicos da Sessão da Tarde e Cinema em Casa como Curtindo a Vida Adoidado, Duro de Matar, Feitiço de Áquila e a primeira dublagem - BKS - da série De Volta Para o Futuro). De casos mais recentes posso citar a dublagem de Os Mercenários (divertidíssima) e a comédia Pagando Bem, Que Mal Tem? (A piada do café é ótima, e não funcionou muito bem, pra mim, no original).

Em contrapartida tem filmes que eu prefiro legendados, como os Homem de Ferro 1 e 2, os dois Sherlock Holmes, a animação Meu Malvado Favorito (curto o comediante Steve Carell) os dois Kung Fu Panda (por causa das vozes de Jack Black e Jackie Chan) e outros exemplos que infelizmente não consigo me lembrar.

Enfim, é questão de gosto e de escolha.

E eu, como consumidor, quero ter o direito de escolher o filme que quero ver como EU quiser ver. Não como os distribuidores quiserem.

O mesmo por sinal vale pra moda de lançar tudo que é filme em 3D. Mas aí já é papo pra outro texto.

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