[Crítica] A Vingança de Cinderella (A2 Filmes)
Chega aos cinemas brasileiros o segundo filme da "Trilogia Sombria da Cinderella", trazida pela A2 Filmes. No filme anterior, tivemos uma Cinderella sanguinária e sedenta por vingança e poder em "A Maldição de Cinderella". Agora, temos outra Cinderella, também humilhada e maltratada, porém, com alguns toques de humor e modernidades inesperadas.
Modernizando O Passado
Vemos desta vez um ponto de vista um pouco diferente da história de Cinderela, desta vez com alguns toques de humor, e um ritmo mais leve, porém, rápido. Você não sente o tempo passar neste segundo filme, enquanto no anterior, era tão pesado, que algumas coisas pareciam demorar demais, e desta vez, você sente o tempo surfar.
A Fada Madrinha é tão "modernete", que faz comentários de passado e futuro, trata Cinderela como "apenas mais uma cliente", e acaba dando sempre um empurrãozinho sem explicar muitas coisas para a jovem inocente, mas com isso traz também um ar mais divertido e dinâmico.
Ótimas Escolhas
O elenco foi bem escolhido, trazendo uma Cinderela belíssima e que traz o ar de ingenuidade e de raiva reprimida que a personagem precisa, enquanto a Fada Madrinha tem o contraste por ser mais dinâmica, direta, sem enrolação, e um tanto quanto irônica e sarcástica quando rpecisa.
As mudanças na história, como a forma que a Fada Madrinha dá a sua "ajuda" à Cinderela, desde a roupa e transporte, até o empurrãozinho para sua vingança, são muito bem pontuadas e interessantes, e em certos momentos, podem arrancar algumas risadas do público.
Um Toque Mortal
O conto de fadas visto de uma ótica mais sombria e sanguinária, mas com certa leveza, consegue prender bem a atenção, e em questão de minutos, você já chega ao final do filme, como se aquela uma hora e meia não tivesse durado tanto assim. A dublagem, infelizmente, tem um tratamento mediano, mesmo tendo boas vozes e atuações, mas, nada que vá atrapalhar a experiência do espectador.
Veredito Final
Um filme divertido e com leves toques de violência, que vai divertir o público, mesmo sem mostrar muito sangue. Atuações boas, e uma música de abertura um tanto curiosa.
Nota 7/10
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