Experiências Sexuais de um Cavalo (1986)
Experiências Sexuais de um Cavalo (1986)






em Experiências Sexuais de um Cavalo. Afinal, é certamente um dos filmes mais extremos já feitos no chamado “terceiro-mundo”. E só de lembrar que anos atrás, um sujeito fez um curta-metragem dito “porreta”, e, na sua costumeira falta de humildade, auto-intitulou de “a obra mais extrema já feita no Brasil”. Lamentável. Deveria ele, aliás, deveríamos nozes (ou melhor, deveríamos nós) olhar para o passado, e ver o que realmente foi o cinema de verdade, de cabra-macho, sem as frescuras e modismos que vez ou outra se enraízam nas artes aqui no Brasil. Pedro Cardoso que o diga.
Bom, para quem gostaria de ver o filme, está ae:
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Este é um filme altamente recomendável para fãs de Trash/Pornochanchada/Comédia/Zoofilia/Gore/Western que gostam de mistura de estilos geral!
YATTA!
bye-Q!
A extinta distribuidora Everest Vídeo do Brasil, quando o assunto era pornografia, não ficava para trás no competitivo mercado nacional de vídeo. Precursora no lançamento dos hentais no território brasileiro, com a excelente série Cream Lemon, da produtora Shoie Sinsha Company, a distribuidora teve como principal feito dois lançamentos que podem ser considerados marcos divisórios quando o assunto é cinema-apelação. Nos anos oitenta, abasteceu as locadoras com duas obras obscuras de um mesmo diretor, que podem ser consideradas umas das mais excêntricas já feitas na Boca do Lixo.
Enganam-se os que pensam serem do cineasta-foragido Sady Baby. Na verdade, o responsável por duas das mais extremas produções no cinema underground brasileiro é o paulistano Rubens da Silva Prado, mais conhecido como Alex Prado. Importante nome no gênero chamado “western feijoada”, o faroeste caboclo tupiniquim, onde dirigiu e encarnou diversos filmes com o personagem Gregório, foi na fase hardcore que Rubens soltou seus impulsos reprimidos mais loucos e depravados. E, para isso, não economizou em cenas que mostraram as mais diversas parafilias da mente imunda humana, nos seus filmes Sexo Erótico na Ilha do Gavião e Experiências Sexuais de um Cavalo.
Como tenho preguiça de escrever a sinopse de Experiências Sexuais de um Cavalo, vejamos o que diz a bíblia dos cinéfilos-do-Google, nossa gloriosa Guia do Vídeo Nova Cultural.
Experiências Sexuais de um Cavalo se inicia com Alex Prado fazendo o papel do índio Kamoa. Com sua pança saliente, remontando ao tiozinho do churrasco jogador de dominó, anda pelas estradas de terra batida, percorrendo floresta adentro para finalmente chegar ao seu destino. Possuído pelo ímpeto vingativo, barbariza com uma mocinha que está a se bronzear, de topless, na praia. E, de sobra, pratica atos de tortura contra o parceiro da menina, no pior estilo “esquadrão da morte de El Salvador”.
Dizia com maestria “doutor” Maluf, como uma forma indireta de citar Experiências Sexuais de um Cavalo: “estupra, mas não mata”. Pena que nosso anti-herói Alex Prado não o escutou. E o resultado é, certamente, o maior banho de sangue já visto nas telas do cinema. Discípulo direto dos grandes nomes do cinema sensacionalista, Rubens Prado inundou as cenas do cinema com avalanches de assassintos grotescos e estupros sádicos. Perversão extrema. Provavelmente seja o filme brasileiro que mais tenha estupros. Para ser ter uma idéia da quantidade de estupros, contabiliza-se como média uma violação sexual a cada seis minutos! Coisa que nem mesmo Shaun Costello conseguia fazer na chamada era de ouro do cinema pornô americano.
Entre tantas mortes e torturas, desde perfurações com pedaços de pau até o chamado submarino (imersão em água, tática esta muito difundida pela CIA), fica-se sabendo, no desfecho do filme, o real motivo que levou nosso anti-herói a cometer tais atos ilícitos. Quando mais jovem, teve sua esposa estuprada, e sua família dizimada por uma gangue de arruaceiros. Resolveu, traumatizado pela cena dantesca, buscar vingança contra aqueles malfeitores, pondo em prática o que Hamurábi preceituou milênios atrás na sua lei de talião: olho por olho, dente por dente.
E nos flashbacks que interrompem o banho de vingança do índio, eis que aparecem, da forma mais ruminante, estereotipada e ridícula possível – e, por isso mesmo, divertidíssima – os integrantes da gangue que outrora cometerem barbáries. Tais delinqüentes mais parecem aqueles vilões pés-de-chinelo de filmes mexicanos pós-apocalipse, na linha trash-armageddon, com seus visuais punks-anarco-psidodélicos. Reparem que o cidadão aí da foto de baixo, situado no meio, mais parece o saudoso Zacarias dos Trapalhões (pelo menos na opinião de muitos... Eu memso, acho mais parecido com o Sérgio Reis, uhauhahuauha). Como levar a sério esses vilões? Não são páreos nem para atuar como vilões no constrangedor programa Turma do Didi...
É claro que Experiências Sexuais de um Cavalo é uma obra muito mal-feita, e seu “roteiro” pitoresco, costurado por cenas de sexo bizarro, é apenas um pretexto para mostrar atrizes de quinta categoria em situações-limites quando o assunto é “ragatanga”, se é que vocês me entendem... Do elenco, diga-se de passagem, salva-se somente a veterana Lia Soul.
Mas, apesar dos pesares, encontro um grande ponto positivo Bom, para quem gostaria de ver o filme, está ae:
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Este é um filme altamente recomendável para fãs de Trash/Pornochanchada/Comédia/Zoofilia/Gore/Western que gostam de mistura de estilos geral!
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