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BIBLIOTECA TEMÁTICA ROBERTO SANTOS - exibição de clássicos!



BIBLIOTECA TEMÁTICA ROBERTO SANTOS

RUA CISPLATINA Nº 505 – IPIRANGA

FONES: 2273-2390 – 2063-0901
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SESSÃO NOSTALGIA


Alguém morreu em meu Lugar
Dead Ringer, EUA, 1954, P/B, DVD
Direção: Paul Henreid. Elenco: Bette Davis, Karl Malden Peter Lanwford
Bette Davis interpreta gêmeas em situações bem diferentes, a divorciada Edith que não tem dinheiro nem futuro e a viúva Margareth que tem uma fortuna devido ao homem que roubou de Edith. Como vingança Edith mata Margareth ocupando seu lugar.
Dia 09 de Junho, Quarta Feira, às 19h 

ENTRADA FRANCA
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SESSÃO INFANTIL  - MOSTRA ÁUDIO NO VISUAL INFANTIL


Seleção Sinfonias Ingenuas
Walt Disney Treasures Silly Symphonies, EUA, 1929/1939, cor/p&b Incrível série de desenhos, lançados entre 1929 e 1939, inclui seis animações premiadas com o Oscar e oferece uma visão histórica da evolução do desenho animado. São pequenos musicais que serviram para Walt Disney experimentar novas tecnologias e estilos musicais.
Dia 11 de Junho, Sábado, às 15h

ENTRADA FRANCA
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MOSTRA ÁUDIO NO VISUAL


Cantando na Chuva
Singin' in the Rain, EUA, 103 min, 1952, cor
Direção: Stanley Donen, Gene Kelly
Elenco: Gene Kelly, Donald O'Connor, Debbie Reynolds, Cyd Charisse O filme retrata justamente a mudança do cinema mudo para o falado, que data de 1927. Dois famosos bailarinos precisam fazer a mesma transição em suas carreiras. Um se sai muito bem, enquanto o outro se aproveita da amizade com uma jovem que sonha em ser atriz, mas tem que trabalhar como dubladora de sua voz. Quando os dois bailarinos se vem apaixonados por ela, no entanto, começa uma disputa pela sua atenção.
Dia 13 de Junho, Domingo, às 16h

Crônicas de um Verão
Chronique d'un été, França, 85 min, 1961, p&b
Direção: Edgar Morin, Jean Rouch
Elenco: Régis Debray, Marceline Loridan Ivens, Marilù Parolini, Jean Rouch Durante o verão de 1960, o sociólogo Edgar Morin e Jean Rouch pesquisam sobre a vida cotidiana dos jovens parisienses para tentar compreender sua concepção de felicidade
Dia 13 de Junho, Domingo, às 18h

ENTRADA FRANCA
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MOSTRA FILME MUDO
PROJEÇÕES DE FILMES MUDOS COM TRILHA SONORA AO VIVO

Braza Dormida
Braza Dormida, Brasil, 120 min, 1928
Direção: Humberto Mauro
Elenco: Nita Ney, Luiz Soroa, Máximo Serrano Com Laércio de Freitas, pianista, maestro, compositor e ator. Ganhador do Kikito Festival de Gramado pela trilha sonora do curta-metragem "Amassa que elas gostam"
O jovem Luís Soares é mandado para o Rio de Janeiro pelo pai industrial, para estudar. Na cidade grande, consegue emprego como gerente de uma usina no interior e se apaixona pela filha do proprietário.
Dia 12 de Junho, Sábado, às 19h

ENTRADA FRANCA
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SOBRE "O ÁUDIO NO VISUAL"

Cinema mudo


Desde o início, inventores e produtores tentaram casar a imagem com um som sincronizado. Mas nenhuma técnica deu certo até a década de 20. Assim sendo, durante 30 anos os filmes eram praticamente silenciosos sendo acompanhados muitas vezes de música ao vivo, outras vezes de efeitos especiais e narração e diálogos escritos presentes entre cenas.

A era do som


Até então já haviam sido feitos experimentos com som, mas com problemas de sincronização e amplificação. Em 1926, a Warner Brothers introduziu o sistema de som Vitaphone (gravação de som sobre um disco) até que em 1927, a Warner lançou o filme The Jazz Singer, um musical que pela primeira vez na história do cinema possuía alguns diálogos e cantorias sincronizados aliados a partes totalmente sem som. No final de 1929, o cinema de Hollywood já era quase totalmente falado. No resto do mundo, por razões econômicas, a transição do mudo para o falado foi feito mais lentamente.

O uso do som fez com que o cinema se diversificasse em termos de gêneros, nascendo o musical, as comédias musicais, entre outros.
Com o desenvolvimento criativo do uso do som no cinema, em paralelo se desenvolve também a tecnologia do equipamento usado.

Crônicas de Verão
inaugura o cinema direto, captado com o gravador nagra, mais leve. O som captado impuro e uma montagem com cortes bruscos aumentam a sensação de realidade. O som sincronizado com a imagem também aumentava a sensação de realidade, tudo contendo uma marca de autenticidade que contradizia o formalismo e a estilização característicos do documentário clássico e do cinema de estúdio.

Em A Primeira Noite de um Homem, a obra utiliza na sua trilha sonora músicas pops integralmente cantadas. A trilha sonora desse filme, grande sucesso dos anos 60, foi composta pela dupla Paul Simon e Art Garfunkel. Tarkovski, em O Sacrifício, faz um trabalho de som fenomenal, dando características abstratas e apreciações subjetivas da banda sonora em relação às imagens vistas, criando dois mundos diferentes conectados pela impressão do espectador. E finalmente, o início de um trabalho mais elaborado de som, com a sonorização espacial, com os filmes Apocalipse Now e o infantil Planeta do Tesouro, criando o que hoje é chamado de Designer de Som, responsável por pensar criativamente o espaço sonoro no filme e sua construção sonora. Fechando a mostra, o contemporâneo Dançando no Escuro, um intrincado musical sonoro, parceria entre a cantora e compositora Bjork e o cineasta dinamarquês Lars Von Trier. Bjork criou as músicas para o filme com os próprios ruídos de máquinas, trens, e todo o universo sonoro ambiente onde se passou o filme.

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