O Vampiro do Rei
(publicado originalmente em Reg Thorpe - Fornit Some Fornus)
Não gosto muito de simbolismos. Ou simbologias.
O   caso é que a trama de A Hora do Vampiro (Salem's Lot, no original), de   Stephen King, é muito bem construída, com as boas e velhas viradas no   roteiro costumeiras do escritor de terror. Entretanto, acho que a   história perde um pouco no quesito originalidade, e não por retratar uma   cidade invadida por vampiros, mas por usar os velhos clichês em   histórias do gênero. Um exemplo disso é a repulsa dos monstrengos a   coisas relacionadas ao Cristianismo. OK, ainda não li o  Drácula  original, mas essa questão envolvendo vampiros versus Cristo/Igreja   nunca ficou muito clara pra mim.
Um   fato no livro que comprova essa falta de inventividade pode ser   resumida na forma que os mocinhos encontram para tentar derrotar os   monstros. Reúnem vários livros relacionados ao assunto e fazem um tipo   de "manual mata-vampiro".
Mesmo   assim, Stephen King É Stephen King (até que provem o contrário). É meu   autor favorito (junto com Neil Gaiman) e, apesar de A Hora do Vampiro   cair um pouco no lugar comum de histórias do gênero, mesmo esse livro   tem seus méritos.
A   trama se passa na pequena cidade de Jerusalem's Lot, no Maine (cenário   da maioria das histórias do autor) que, como toda cidade pequena, tem   suas histórias pra contar. Uma delas fala sobre o terrível incêndio que   destruiu boa parte da cidade na década de 1950. Outra, ainda mais   envolta em mistério, fala sobre a enigmática Mansão Marsten e os   acontecimentos sombrios que aconteceram por lá. Um morador da casa que   assassinou a esposa e depois se suicidou se tornou o "esqueleto no   armário da cidade".
É   sobre essas coisas que o escritor Ben Mears pretende fazer seu novo   livro. Mears passou alguns anos de sua infância no local e teve uma   experiência traumática na Mansão Marsten quando era criança. As coisas   começam a mudar quando, assim como Ben, outro estranho visitante chega à   cidade.
O   começo do livro é bem chato. Eu mesmo pensei em parar. A história   começa a ficar mais interessante quando os fatos obscuros da cidade e   seus moradores vêem a tona.
Não é o melhor livro de King (essa honra ainda é de Pet Sematary, na minha opinião), mas ainda assim É um livro de King, afinal.


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