Amante á Domicílio - crítica
O que você pensaria se te dissessem que, somente agora, após uma longa carreira, John Turturro resolveu escrever, dirigir e estrelar seu próprio filme? E se eu te dissesse que ele fez isso, e ainda fez com que Woody Allen voltasse a ser simplesmente ator coadjuvante nesta obra?
Amante á Domicílio é exatamente isso: uma comédia light, ao estilo da época de "Tudo que você queria saber sobre sexo mas não tinha coragem de perguntar" (que, segundo minha mãe, ela foi ver achando ser um filme sério, e caiu da cadeira, literalmente, de tanto rir, pois era a época boa do Woody Allen). Fioravante (John Turturro) é um homem solteiro, sem família, amigo de infância de seu chefe Murray (Woody Allen). A história começa quando Murray tem de vender sua loja antiga de livros raros, porque não está mais dando lucro, mas, que era passada de pai pra filho há gerações. Fioravante começa a trabalhar em uma floricultura, enquanto Murray, um senhor de idade, conversa sobre sexo com sua médica (se não me engano, dermatologista), SHARON STONE (que, convenhamos, mesmo já idosa, continua com tudo em cima! #PegaEuSharonStone), e acaba comentando que conhece um cafetão, mesmo não conhecendo, e vê nisso uma oportunidade de ganhar dinheiro junto de seu amigo, Fioravante.
A confusão está lançada! Curiosamente, se você conhece a história de vida (e cinematográfica) de Woody Allen, sabe que sua história com o mundo dos Judeus na América sendo comentados com piadas e situações curiosas é de sempre, e se você acompanhou a carreira de John Turturro, vê logo que ele também tem sua cota de judaísmo, de certa forma, como em "Zohan - Agente bom de corte", aonde ele era Phantom (que no final do filme é dito seu nome: Fatouch), que era um muçulmano arqui-inimigo de Zohan, o herói judeu. Brincadeiras á parte, Turturro aproveitou esta deixa para escrever uma história que mostra também um pouco do lado tragicômico de não-judeus se misturarem á judeus ortodoxos de um bairro quase que totalmente judaico.
De início, vemos que John Turturro podia ser mais consistente no roteiro, mas, mandou super bem em sua PRIMEIRA direção. Sua carreira é bem curiosa, pois ele começou como figurante, e foi crescendo a cada filme. Começou como "um dos homens sentados á mesa" não creditado em Touro Indomável em 1980, e "homem Nº1" em "Exterminador do Futuro 2". Com Woody Allen, participou como sendo um escritor em 'Hannah e suas irmãs", mas ficou mais conhecido a partir de "Faça a Coisa Certa" de 1989, e desde então, fez mais papéis maiores do que figurações. Sua atuação (participação especial) em "O Grande Lebowski" foi dada como parte de seu lado CULT da carreira por muitos, e aparece como alívio cômico da franquia "Transformers" atual de Michael Bay. Pra quem não se lembra, ele era "Ambrose Monk", irmão do detetive Monk, vivido por Tony Shaloub, e que tinha Agorafobia (medo de lugares abertos).
Bom, aqui temos um personagem maduro, um tanto tímido, porém, sedutor, que, inicialmente não aceita a idéia do amigo Murray (Allen) de se tornar um gigolô, porém, após uma primeira experiência, acaba gostando, e até tendo um auto conhecimento melhor, conhecendo gente nova, e um outro lado da vida que não conhecia. Mesmo precisando ser mais consistente, o roteiro não deixa a desejar, e traz situações clássicas ao estilo de Woody Allen em sua melhor época, e é uma ótima pedida pra quem quer um filme leve, e com boas menções á culturas mais conservadoras. Posso ousar dizer que é uma história mais madura, porém, ainda bem light, sobre o amor e algumas de suas vertentes em meio ao emprego mais antigo do mundo. Paixão, Trabalho, Ciúmes, Orgulho, Autoconhecimento, dentre outros fatores, fazem com que este filme seja uma comédia leve e sedutora! Trazida pela Imagem Filmes, com lançamento previsto para 24 de abril de 2014 no Brasil, este parece ser um início promissor na carreira de roteirista/diretor de John Turturro, e uma ótima volta á vida de ator de Woody Allen!
E você, já viu os filmes destas duas estrelas? Quais gosta mais? Comente logo abaixo!
Amante á Domicílio é exatamente isso: uma comédia light, ao estilo da época de "Tudo que você queria saber sobre sexo mas não tinha coragem de perguntar" (que, segundo minha mãe, ela foi ver achando ser um filme sério, e caiu da cadeira, literalmente, de tanto rir, pois era a época boa do Woody Allen). Fioravante (John Turturro) é um homem solteiro, sem família, amigo de infância de seu chefe Murray (Woody Allen). A história começa quando Murray tem de vender sua loja antiga de livros raros, porque não está mais dando lucro, mas, que era passada de pai pra filho há gerações. Fioravante começa a trabalhar em uma floricultura, enquanto Murray, um senhor de idade, conversa sobre sexo com sua médica (se não me engano, dermatologista), SHARON STONE (que, convenhamos, mesmo já idosa, continua com tudo em cima! #PegaEuSharonStone), e acaba comentando que conhece um cafetão, mesmo não conhecendo, e vê nisso uma oportunidade de ganhar dinheiro junto de seu amigo, Fioravante.
A confusão está lançada! Curiosamente, se você conhece a história de vida (e cinematográfica) de Woody Allen, sabe que sua história com o mundo dos Judeus na América sendo comentados com piadas e situações curiosas é de sempre, e se você acompanhou a carreira de John Turturro, vê logo que ele também tem sua cota de judaísmo, de certa forma, como em "Zohan - Agente bom de corte", aonde ele era Phantom (que no final do filme é dito seu nome: Fatouch), que era um muçulmano arqui-inimigo de Zohan, o herói judeu. Brincadeiras á parte, Turturro aproveitou esta deixa para escrever uma história que mostra também um pouco do lado tragicômico de não-judeus se misturarem á judeus ortodoxos de um bairro quase que totalmente judaico.
De início, vemos que John Turturro podia ser mais consistente no roteiro, mas, mandou super bem em sua PRIMEIRA direção. Sua carreira é bem curiosa, pois ele começou como figurante, e foi crescendo a cada filme. Começou como "um dos homens sentados á mesa" não creditado em Touro Indomável em 1980, e "homem Nº1" em "Exterminador do Futuro 2". Com Woody Allen, participou como sendo um escritor em 'Hannah e suas irmãs", mas ficou mais conhecido a partir de "Faça a Coisa Certa" de 1989, e desde então, fez mais papéis maiores do que figurações. Sua atuação (participação especial) em "O Grande Lebowski" foi dada como parte de seu lado CULT da carreira por muitos, e aparece como alívio cômico da franquia "Transformers" atual de Michael Bay. Pra quem não se lembra, ele era "Ambrose Monk", irmão do detetive Monk, vivido por Tony Shaloub, e que tinha Agorafobia (medo de lugares abertos).
Bom, aqui temos um personagem maduro, um tanto tímido, porém, sedutor, que, inicialmente não aceita a idéia do amigo Murray (Allen) de se tornar um gigolô, porém, após uma primeira experiência, acaba gostando, e até tendo um auto conhecimento melhor, conhecendo gente nova, e um outro lado da vida que não conhecia. Mesmo precisando ser mais consistente, o roteiro não deixa a desejar, e traz situações clássicas ao estilo de Woody Allen em sua melhor época, e é uma ótima pedida pra quem quer um filme leve, e com boas menções á culturas mais conservadoras. Posso ousar dizer que é uma história mais madura, porém, ainda bem light, sobre o amor e algumas de suas vertentes em meio ao emprego mais antigo do mundo. Paixão, Trabalho, Ciúmes, Orgulho, Autoconhecimento, dentre outros fatores, fazem com que este filme seja uma comédia leve e sedutora! Trazida pela Imagem Filmes, com lançamento previsto para 24 de abril de 2014 no Brasil, este parece ser um início promissor na carreira de roteirista/diretor de John Turturro, e uma ótima volta á vida de ator de Woody Allen!
E você, já viu os filmes destas duas estrelas? Quais gosta mais? Comente logo abaixo!
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