UMBRELLA CORPORATION - Parte 1
Fundada em março de 1968 por Ozwell Spencer, James Marcus e Edward Ashford, a Umbrella Corporation foi um grande conglomerado farmacêutico com laboratórios e bases espalhadas em quase todos os lugares do mundo, mas com maior concentração na Europa.
Oficialmente, a Umbrella era desenvolvedora de uma vasta gama de produtos farmacêuticos, mas extra-oficialmente o verdadeiro objetivo e foco de trabalho da corporação era o desenvolvimento de armas biológicas e tecnologia relacionada a engenharia genética, e foi justamente isso que deu a Umbrella muita riqueza e influência em praticamente todos os âmbitos do poder, principalmente após passar a ser membro do conselho executivo do Consórcio Farmacêutico Global.
Abrindo o guarda-chuva
DE 1960 A 1967
A Umbrella nasceu pelas mãos de dois nobres aristocratas, Lord Ozwell E. Spencer e Lord Edward Ashford, ambos oriundos de famílias ricas e tradicionais. Além deles, o pesquisador James Marcus foi a outra parte do tripé nas descobertas que levaram a fundação da empresa.
Em meados dos anos 1960, Spencer se interessou pelo livro chamado “Pesquisa da História Natural”, escrito por Henry Travis muitos anos antes, que trazia ricas informações sobre a fauna e a flora do continente, bem como sobre as tradições, cultura e folclore dos povos africanos, especialmente da tribo Ndipaya. Spencer ficou interessado na flor “Escada para o Sol”, descrita no livro e nos efeitos que ela causava nos membros da tribo, e compartilhou as informações com seus companheiros, Ashford e Marcus. Após isso, eles organizaram uma expedição a África Ocidental em setembro de 1966 com o auxílio de Brandon Bailey, e acharam a flor Sonnentreppe no Jardim do Sol.
Após três meses de pesquisas e de constantes ataques da tribo Ndipaya, Spencer, Ashford e Marcus tiveram seus esforços recompensados com a descoberta de um vírus na flor Sonnentreppe, batizado de Progenitor. O vírus possuia a formidável habilidade de recombinar o DNA de organismos vivos. Alguns meses depois, mais precisamente em 12 de fevereiro de 1967, amostras da Sonnetreppe foram levadas para os EUA para a produção do vírus Progenitor em massa. Entretanto, a tentativa de produção falha, pois a Sonnentreppe cultivada em solo americano não apresentava o Progenitor em sua composição, como puderam observar James Marcus e Brandon Bailey. O próximo passo foi a condução de diversos experimentos como alteração na água, temperatura, solo e exposição a luz, visando encontrar uma alternativa para produzir com sucesso a Sonnentreppe fora de seu habitat natural, no entanto todas as tentativas se mostraram ineficazes.
Em março daquele ano, em uma conversa com Marcus e Bailey, Spencer mostra interesse em abrir uma empresa. Marcus, por sua vez, pareceu não se importar, sempre deixando bem claro que pra ele o importante era poder continuar com as pesquisas do Progenitor. No fim daquele ano, no mês de novembro, a construção da mansão de Spencer na região de Arklay é concluída. Além da mansão, havia um laboratório secreto no local, e lá Spencer mantinha dois tipos de amostras do vírus Progenitor que ele havia guardado consigo desde a sua descoberta. Já visando fazer experimentos com as duas variáveis do vírus, Spencer convida George Trevor (o arquiteto da mansão), Jessica (esposa) e Lisa (filha de Trevor) para passar uns dias na mansão, como forma de agradecimento. Jessica e Lisa chegam ao local antes de George, e logo são infectadas com o tipo A e o tipo B, respectivamente. O tipo A do vírus acaba por matar Jessica, mas Lisa, infectada com o tipo B, permanece viva apesar das mutações que começam a ocorrer em seu corpo. George Trevor chega ao local três dias depois e é aprisionado e descobre a verdade sobre sua família, e mesmo conhecendo o local que fora projetado por ele, acaba morrendo antes de conseguir escapar de lá. Lisa é mantida no laboratório e sendo submetida aos mais diferentes experimentos.
Enquanto isso, Edward Ashford deixou a equipe e partiu para conduzir seus próprios experimentos com o Progenitor ao lado de seu filho, Alexander Ashford.
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