Header Ads

[Crônica] A Grande Saga do Pão de Queijo Político

Era uma vez, em um país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza, onde o pão de queijo era mais sagrado que o futebol, uma terra chamada Brasil. Nesta terra, havia dois reinos: o Reino da Esquerda e o Reino da Direita. Ambos os reinos eram governados por líderes que, apesar de suas diferenças, compartilhavam uma paixão comum: a arte de prometer o impossível.


No Reino da Esquerda, o Grande Líder Vermelho prometia pão de queijo grátis para todos. "Pão de queijo para o povo!", ele bradava, enquanto distribuía folhetos coloridos e organizava comícios com música ao vivo e dançarinas de samba. Seus seguidores, conhecidos como Queijistas, acreditavam piamente que um dia todos teriam pão de queijo ilimitado, sem precisar trabalhar. "Afinal, o pão de queijo é um direito humano!", diziam eles.

Enquanto isso, no Reino da Direita, o Grande Líder Azul prometia segurança total e absoluta. "Vamos construir um muro de pão de queijo ao redor do reino!", ele declarava, enquanto seus seguidores, os Queijões, aplaudiam fervorosamente. "Com esse muro, nenhum inimigo ousará nos atacar, e todos viveremos em paz e prosperidade!", proclamavam.

Mas, como em toda boa história, havia um problema. O Reino da Esquerda não tinha vacas suficientes para produzir tanto queijo, e o Reino da Direita não tinha tijolos de pão de queijo suficientes para construir seu muro. E assim, os dois reinos passaram a se acusar mutuamente de sabotagem e conspiração.

Os Queijistas acusavam os Queijões de roubar suas vacas, enquanto os Queijões acusavam os Queijistas de comerem seus tijolos de pão de queijo. E assim, a guerra do pão de queijo começou. As batalhas eram travadas com catapultas de pão de queijo e canhões de requeijão, enquanto os cidadãos comuns assistiam perplexos, tentando entender como tudo aquilo havia começado.

No meio desse caos, surgiu um herói improvável: Joãozinho, o padeiro. Joãozinho não era nem Queijista nem Queijão. Ele apenas queria fazer pão de queijo em paz. Cansado das promessas vazias e das brigas intermináveis, ele decidiu agir. Com sua receita secreta de pão de queijo, Joãozinho começou a distribuir seus quitutes para ambos os lados, sem discriminação.

E, aos poucos, algo mágico aconteceu. Os Queijistas e os Queijões começaram a perceber que, no fundo, todos amavam pão de queijo. E que, talvez, não precisassem de líderes que prometessem o impossível, mas sim de pessoas comuns, como Joãozinho, que faziam a diferença com pequenas ações.

E assim, os reinos da Esquerda e da Direita se uniram, não por causa de promessas grandiosas, mas pelo simples prazer de compartilhar um bom pão de queijo. E viveram felizes para sempre, ou pelo menos até a próxima eleição.

Esta crônica não é sobre pão de queijo, e dificilmente na vida real os dois lados abririam os olhos pra se unir por um bem comum. Mas, um homem ainda pode sonhar!

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.