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[Crítica] Stella: Vítima e Culpada

Stella: Vítima e Culpada (no original, "Stella. Ein leben."), com direção de Kilian Riedhof, que assina o roteiro junto de Jan Braren e Marc Blöbaum, tem em seu elenco Paula Beer, Joel Basman, Jannis Niewöhner, Katja Riemann, Lukas Miko, Bekim Latifi, Damian Hardung, Gerdy Zint. O filme é distribuído no Brasil pela Mares Filmes


Sinopse oficial: Stella é uma jovem judia alemã que cresce em Berlim durante o regime nazista. Apesar da repressão no país, ela sonha em ser cantora de jazz. A vida da garota se transforma em uma tragédia quando, em fevereiro de 1943, ela é forçada a se esconder com os pais. Porém, após ser capturada e torturada pela Gestapo, Stella aceita uma condição para evitar que ela e a família sejam mandados para o campo de concentração de Auschwitz: trair e delatar outros judeus.

Pior que um Campo de Concentração

A história, baseada em fatos reais, conta a história de Stella, que logo se inicia com ela demonstrando que se preocupa mais com sua carreira musical do que com os sentimentos alheios, até que se vê em uma situação de vida ou morte, em que ela precisa delatar outros judeus, para salvar a si mesma e sua família da morte certa.

Vemos aqui uma luta forte para tomar decisões perigosas, e Paula Beer entrega uma personagem que consegue ser dissimulada e firme, ao mesmo tempo que está apavorada e perdida. Mostra bem a angústia da época, e traz em sua atuação o sentimento forte de como era sentido na época.


Música Que Salva

Mais do que tudo, a música, além de trilha sonora, também é personagem, nessa história, mesmo que de forma sutil, sendo utilizada para conduzir a vida de alguns personagens importantes, e que levam adiante a história com fluidez.

Nu e Cru

A crueldade mostrada da forma mais "leve", apesar de "seca", ainda assim consegue deixar um nó na garganta, a cada momento angustiante  que cada personagem acaba passando em situações de alto risco. Traição e punição, julgamento a todo momento, por todos os lados.

Veredito Final

Um filme bem difícil de engolir, para quem não estiver acostumado com filmes sobre primeira e segunda guerra, e que faz refletir sobre os tempos modernos em que vivemos, que parecem estar se repetindo em países diferentes. Altamente recomendado para quem tem estômago forte, e gosta de conhecer melhor o lado mais íntimo e pessoal das vítimas de guerra, e suas histórias de luta por sobrevivência.

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