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Warcraft - O FILME (crítica)


Conseguem se imaginar em um mundo épico, cheio de raças, reinos, magia, beleza, dentre outras coisas maravilhosas? Não estou falando de Senhor dos Anéis, mas, de algo mais épico ainda: WARCRAFT!

Yatta com o martelo dos Orcs em mãos

Originalmente chamado "Warcraft - The Beginning" ("Warcraft - o começo", em inglês), mas, trazido ao Brasil como "Warcraft - O Primeiro Encontro entre Dois Mundos", já temos logo no nome a expectativa de ser um início de uma saga extensa, uma franquia, um alto investimento. Não é à toa, afinal, WARCRAFT, desde a década de 90, teve vários jogos, produtos baseados nos jogos, e uma legião de fãs pelo mundo todo. No início, um jogo revolucionário de estratégia para PC, e, hoje, temos um filme, baseado justamente no primeiro jogo da série, que contava sobre o encontro e as guerras entre Orcs e Humanos.

Este filme tem tudo para agradar tanto pessoas "comuns", quanto gamers fanáticos pelo jogo (sendo este segundo, um público que vai se realizar mais ainda com as referências que verão durante o filme).

pôster oficial do filme nos Estados Unidos.
Quem jogou o primeiro Warcraft, vai reconhecer as cidades de Ventoforte e Azeroth, que são muito comentadas (e focos principais do filme). Além disso, temos a poderosa magia azul, e a perigosa e traiçoeira magia verde, conhecida como Vileza. O filme não mostra apenas UM vilão, mas, vários inocentes manipulados por mais de um inimigo. A cada instante que passa assistindo ao filme, você tema  sensação de estar vivendo aquele momento, e em certos pontos até sentir que está jogando no cinema em alta definição uma versão remasterizada do primeiro jogo, muito melhorada.

A arte típica da Blizzard de realismo e brutalidade, colocando uma alma forte e própria para cada personagem, mesmo que seja coadjuvante ou até "figurante" da história, está ali, bem configurada, tanto no roteiro quanto na apresentação das figuras escolhidas para representarem cada Orc e cada humano.
Garona, a híbrida Humana-Orc
Não menos perceptível, conseguiram trazer a força e a alma do jogo para as telas, a ponto de empolgar os mais difíceis de se animarem com um filme ou história, o que levanta mais um ponto positivo para o filme, que pode ser considerado uma das maiores apostas da Blizzard nos cinemas, fazendo com que, em parte do investimento no mundo todo, a Blizzard oferece à todos que comprarem ingressos antecipados para várias sessões, estarem recebendo gratuitamente códigos para o jogo, várias DLCs e uma Season Pass/assinatura de um mês para os espectadores (apenas necessário ter uma conta na Battle.net).

Curiosamente, temos um filme em 3 atos fortes, sendo o primeiro a apresentação e reconhecimento do público de cada lado da história, com algumas coisas GENIAIS, como a tradução de Orc e língua humana que, ao mudar de lado, a língua Orc vira humana e a humana vira Orc, para o público sentir como ambos os lados se sentem ao ouvir uma língua estrangeira. O segundo ato já começa a mostrar mais os motivos que tanto fazem Orcs e Humanos terem a briga "Horda versus Aliança", as uniões e desentedimentos entre raças. temos Kirin Tor, temos o Guardião, temos Alodi, temos dois mundos diferentes que possuem mistérios e personagens que se mostram contraditórios  quando pressionados em algum momento, armas famosas de jogo, e até um Buffer/Nerserk de personagens que vai dar o que falar.
Anduin Lothar, o humano
É uma pena que a versão para os cinemas teve 40 minutos cortados para se adaptar ao tempo de filme nas telonas, e teremos a versão de 3 horas apenas em DVDs e Blurays. O filme é inspirado diretamente pelo primeiro jogo da série, "Warcraft: Orcs & Humans", lançado para PCs em 1994.

Há uma grande variedade de temas abordados, como a relação de pais e filhos. Duncan Jones, o diretor, disse que um dos pontos altos da produção foi poder dividir com o pai, o astro David Bowie, falecido em 2015, parte do resultado final e ser elogiado por ele - e questões como a busca de um povo por um lugar para sobreviver, que é o caso dos Orcs.

O Rei altruísta
Infelizmente, a crítica norte-americana não se agradou muito com a complexidade dos fatos no filme - porque norte-americano gosta é de coisa fácil de entender e que não faça pensar - e criticou negativamente, ainda afirmando ser "um filme feito apenas para fãs do jogo". Puro preconceito contra Nerds/Geeks, de certo conservadorismo deles.

Aqui, temos Durotan (Orc) e Lothar (humano) como principais focos da história, como sendo os "seres pensantes" de cada lado, Hodggard (mago aprendiz), Medivh (Guardião), Garona (a híbrida Orc/Humana), Gul'Dan (Mago Orc que possui o poder da Vileza), em uma aventura épica de início de SAGA, que tem tudo a ver com o jogo no qual foi baseado (e quem sabe, mais rpa frente, não tenhamos Starcraft, Blackthorne e até Rock'n Roll Racing em cinemas e TV, não?). A visão aérea mostrada em alguns momentos,e  até pequenos personagens, como monstrinhos à beira de lago, aparecem em certos momentos, fazendo com que fãs do jogo se exaltem nas cadeiras do cinema.

Mão Negra, o Orc conservador tradicionalista
O ator Travis Fimmel (da série Vikings) que faz Anduin Lothar, que seria o astro do filme, na parte dos humanos, admitiu, em entrevista á The Red Bulletin, que não sabia nada sobre o jogo, antes de começar a filmar.

"Eu precisava de emprego", indagou Fimmel, com uma gargalhada.

Fimmel, que ficou famoso com seu trabalho na série "Vikings", também comentou sobre suas dificuldades em atuar com uma tela verde como fundo.

"Pra ser honesto, eu não fazia ideia de onde estava me metendo", disse. "É um jeito tão diferente de atuar, sem falar com ninguém às vezes. Você está literalmente falando com o nada. É difícil. Eu sou bem ruim nisso". Curiosamente, o ator Robert Kazinsky, que interpreta o orc Orgrimm, teve a experiência contrária, chegando a dizer que o RPG Online salvou sua vida.

Dorotan, o Orc, líder do Clá dos Lobos de Gelo
PRÓS: filme com arte linda, fotografia e trilha sonora muito bem orquestradas, roteio que prende a atenção sem cansar o espectador, é bem fiel ao roteiro do primeiro jogo da franquia. Dublagem bem feita, com tradução e adaptação de linguagem bem agradáveis.

CONTRAS: Admito não ter encontrado nenhum, apesar de ter assistido ao filme duas vezes, uma legendada e outra dublada.

Hagddar, o Aprendiz de Feiticeiro
O filme "Warcraft - O Primeiro Encontro de Dois Mundos" entrou nos cinemas hoje, 2/6/2016, e é dirigido por Duncan Jones, filho de David Bowie.


Um comentário

Kiske - Otoko disse...

Infelizmente, a crítica norte-americana não se agradou muito com a complexidade dos fatos no filme (porque norte-americano gosta é de coisa fácil de entender e que não faça pensar)

isos explica pq tb batman vs superman foi mto criticado

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