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Videogames não matam pessoas, política sim!

Após dois garotos que sofriam bulliyng terem matado a tiros e marteladas outros alunos e funcionários de escola em Suzano - Sp, o assunto de violência e jogar a culpa nos videogames veio à tona, desta vez, não por Marta Suplicy, mas, pelo vice presidente, General Mourão.

E nós não concordamos com nenhum dos lados políticos, pois todos os lados são contra videogames! E ambos querem sempre taxar mais e mais caro pelo videogame, chamando de jogos de azar, jogando culpa de tragédias nas diversões eletrônicas. Videogame é arte, videogame também pode ser educativo. Videogame nos ensina coisas boas, mesmo em jogos violentos ou de espionagem, ensinam que temos que nos erguer sempre que somos derrubados, que a dor nos fortalece, e nos ensina. Os videogames não fazem alguém ser solitário, mas sim, ajudam a pessoa a deixar de se isolar.

A imagem que tentam passar de quem joga videogame, de quem joga RPG, de quem faz cosplay, do NERD original em geral, é criada como forma de bulliyng, tanto pelos políticos quanto pelo povão. Se você não entende, taxa de algo errado. E ISSO é o errado.

Quando você faz bullying contra alguém, você não está sendo uma pessoa boazinha. Você está sendo RUIM, está fazendo uma MALDADE. Eu mesmo, quando criança, sofri muito bulliyng,e sofro bulliyng até hoje. Se não fossem pelos videogames, eu AFIRMO, com todas as palavras: EU TERIA CHANCES DE TER FEITO ALGO ATÉ PIOR. Sou um ser humano, e todo ser humano tem sua força, sua fraqueza, e seus limites. Videogames me salvaram, me aliviavam a dor, me faziam companhia. Videogames me salvaram da DEPRESSÃO, da HUMILHAÇÃO. Videogames me fizeram acreditar que o melhor era me manter calmo, prestar atenção na vida, e nas palavras de gente sábia, prestar atenção nos erros alheios para não cometer os mesmos erros.

Não é de hoje que a mídia e a política aproveita qualquer momento que tenha adolescente envolvido em algo errado, para acusar a indústria dos games, ou mesmo o RPG, a música, etc. Como se não existissem 60 mil mortes por ano no nosso país, ainda por cima, mortes violentas. E nos videogames, desde o início dos anos 90, já tem órgão de censura que indica na Classificação se o jogo é violento ou não, pra quais idades é recomendado, etc.

O Brasil, assim como qualquer outro país, demonstra sua hipocrisia a todo custo: sabemos o quanto da indústria de bebidas alcoólicas está envolvida com homicídios, desde álcool unido à direção de automóveis,  até o cara que enche a cara e esfaqueia o dono do bar, mas, a bebida não é proibida. E se fosse, existe o mercado paralelo, quem lembra da história da "Lei Seca", nos Estados Unidos, sabe que Al Capone, dentre tantos outros, faziam dinheiro fácil com muita bebida clandestina por todo canto.

O youtuber "Zangado", chegou a publicar um vídeo que representa bem o que é ser um "Gamer" (Jogador, em livre tradução):

Faltam estudos, sobram acusações, tanto por parte de políticos (independente de esquerda, direita, centro, etc), quanto por parte da população, que não pesquisa, não entende sobre o que acontece, e aceitam a primeira explicação envolvendo algo, que na verdade é benéfico, como sendo o culpado pela situação. Ninguém quer aceitar que foi por causa de bulliyng, por falta de atenção de familiares, por excesso de irregularidades, que unidos à transtornos, resultaram em tragédia.

Em parte das matérias sobre a tragédia, para a mídia acusar os games e "ter um ponto", foi dito que eles usaram um forum de games para se comunicar sobre. Eu pessoalmente fui atrás, e os comentários das pessoas eram muito tóxicos, as pessoas tratavam eles mal até na internet.

Falei um pouco sobre isso, num desabafo no youtube, ao vivo:


Houve um debate no canal do Yamane Studios, aonde, eu, o Eduardo Yamane e o Haru, falamos sobre o assunto:


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