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Estrela da Casa: mais um reality musical revolucionário ou mais um flop na telinha?

 



Olá, você da internet! É um prazer estar aqui, interagindo com vocês e falando sobre algo que eu amo muito: reality shows! Antes de mais nada, espero que esteja bem! Eu me chamo Paulo Henrique, mas pode me chamar de PH e tô chegando aqui para somar e falar sobre o que estou acompanhando no momento, com as minhas reflexões e meus apontamentos sobre o assunto.

Esse post vem para falar de uma das apostas de fim de ano da Globo: o reality show musical/de convivência chamado Estrela da Casa, que terá Ana Clara como host, com data marcada para 13 de Agosto. Se você não a conhece, ela foi uma das finalistas da 18º edição do BBB e se tornou um rosto respeitado dentro da emissora, comentando o programa que a revelou e participando de outros momentos no Multishow e em coberturas de eventos como o Rock in Rio.

O programa é uma mistura maluca de vários elementos que a gente já conhece e que vou explicar adiante, mas antes, quero fazer um breve panorama do que a gente entende por reality shows aqui no país. Sem mais delongas, vem comigo!



CALOUROS FAMOSOS, SHOWS DE TALENTOS E AFINS




Robinson Monteiro, Jamily, Gabriela Rocha e até mesmo Gloria Groove… o que esses nomes têm em comum? São cases de sucesso lançados no programa do Raul Gil (vamos aplaudir!) durante os anos 2000 e que você deve conhecer. Mesmo sendo um programa “diverso”, o Raul Gil sempre foi palco e ponto de partida na carreira de muitos artistas e segue nos apresentando talentos até hoje (ainda que a maioria dos artistas que ainda tem visibilidade no mercado hoje estão num nicho mega explorado, a música gospel). 

Fora o Raul Gil, que como eu disse, foi um celeiro de grandes talentos, outros programas nos apresentaram artistas ao longo dos anos que tiveram sucesso arrebatador ou foram esquecidos no churrasco. Aqui cito a vocês o programa Fama (exibido pela Globo no início dos anos 2000, que vai ter um tópico só pra ele já já), o Ídolos (exibido inicialmente pelo SBT e posteriormente pela Record) e o The Voice Brasil (exibido pela Globo e cancelado no ano passado), além do clássico Popstars (que revelou o Rouge e o Br’oz no começo dos anos 2000), o Superstar (também da Globo - quem não lembra da Banda Malta e o sucesso Diz pra Mim?), o Show de Calouros do Silvio Santos e até o X Factor da Band (foi um surto coletivo, mas aconteceu. PS do colunista: eu fiz audição para esse programa).

Salvo os programas do Raul Gil e do Silvio Santos, os programas que citei aqui são versões brasileiras de formatos consolidados no exterior (o Fama da Espanha, chamado de Operación Triunfo; o Ídolos, o Popstars e o X Factor do Pop Idol, Pop Stars e The X Factor do Reino Unido; Superstar de Israel e o The Voice da Holanda) e tendo isso em mente, são formatos prontos e que só eram adaptados pela produção brasileira que os cuidava.

Umas das coisas que me faz pensar com esse breve resumo e que pode gerar um questionamento a você é que ninguém lembra os vencedores das temporadas desses programas que citei (exceto Rouge no Popstars, que é um caso à parte, onde a gente se lembra do grupo, não do programa), se você não pesquisar no Google ou no YouTube, aposto que você não vai se lembrar de imediato. E aqui, penso que os produtores estavam mais preocupados em lucros do que exatamente revelar um talento - que é a proposta real do programa: um show de talentos televisionado. 

Antes de mais nada, minhas palavras aqui não são para críticas, mas sim um apontamento válido que, para quem acompanha esse tipo de entretenimento, é algo comum. Se há uma parte boa nisso tudo é que para alguns casos, outros participantes de determinada temporada tiveram seu lugar ao sol, seja para mais ou para menos e nesse tópico cito artistas que participaram de reality que eu consumo e acompanho: Carol Biazin e DAY, da 6ª temporada do The Voice Brasil (cito aqui apenas a versão brasileira a vocês, mas acompanho outras versões do formato ao redor do mundo e tenho uma lista de artistas, alguns ganharam e outros não, que foram revelados por programas desse formato).

Apontamentos a parte, todo ano um reality show novo aparece para chamar nossa atenção, seja positiva ou negativamente, mas para quem gosta e consome esse tipo de entretenimento, fica curioso para saber como vai funcionar e é para isso que estou aqui, caro leitor. 


O QUE ESPERAR DO ESTRELA DA CASA?


Nas coletivas de imprensa para patrocinadoras e a mídia especializada, a Globo tem vendido a ideia de que o formato é original, made in Brazil, o que pode realmente ser original, mas ele tem algumas semelhanças com dois programas: Fama, exibido nos anos 2000 (que eu disse que voltava a falar dele) e o BBB (que você pode até não gostar e tá tudo bem). 

Se você não se recorda do Fama, vou falar brevemente do formato e a semelhança dele com o Estrela da Casa:


  • O programa funcionava com transmissão 24 horas em pay-per-view, onde acompanhamos a jornada de um novo futuro artista brasileiro;
  • Cada temporada tinha um número X de participantes (entre 10 e 14), de vários lugares do Brasil, que tinham treinamentos vocais, interpretação, história da música e até de instrumentos, tendo professores de áreas específicas para constituição das apresentações;
  • Os candidatos eram avaliados em shows semanais por um grupo específico de especialistas, além da ação do público de casa, que através do telefone e da internet (que caminhava a passos de tartaruga naquela época), poderia escolher seus favoritos.


Sobre o Estrela da Casa, algumas alterações foram realizadas pelos idealizadores do formato e as informações que estou passando aqui foram divulgadas e sobre elas vou fazer meus apontamentos a diante:


  • O programa vai funcionar com transmissão 24 horas através da Globoplay, plataforma de streaming da emissora, pela qual, hoje, também é possível acompanhar o BBB quando está em exibição;
  • A casa vai receber 14 candidatos de todo o Brasil com um diferencial: serão artistas nichados de ritmos específicos: pop, rock, sertanejo e gospel, os quais vão seguir até o final da competição, o que pode a mim ser muito bom (por se tratarem de ritmos famosos dentro do país e que existem sub gêneros a serem trabalhados) e a parte ruim é que pode cansar o público durante o tempo;
  • Além de suas apresentações, os candidatos vão ter que se enfrentar dentro da casa por alguns títulos como Hitmaker, título dado ao candidato cuja canção original viralizar durante a semana (essas canções, originais dos artistas, serão lançadas durante a temporada e garantirão benefícios aos participantes). A Estrela da Semana se assemelha com a prova do Líder no Big Brother, a qual é dividida em duas partes, sendo a primeira em grupo, com orientação de um artista convidado e a segunda sozinho, cujo prêmio é a imunidade e o poder de indicação de dois participantes para as Batalhas. Já o Dono do Palco poderá testar todas as habilidades dos participantes, não sendo apenas relacionados aos seus talentos musicais. O vencedor dessa prova (que rola no sábado) se garante no Festival e pode indicar um dos participantes para as Batalhas;
  • Às sextas feiras vão rolar a fase de Duelos, onde os candidatos indicados para Batalha pela Estrela da Semana vão se enfrentar em um desafio para se salvarem, apresentando-se de forma intimista, sem plateia, com uma música cada um. O público também dá pitaco aqui, votando para salvar um dos candidatos dessa zona de risco;
  • A rodada de apresentação se chamará O Festival, que vai rolar todas as terças feiras (creio que será no horário que o The Voice ocupava), onde os participantes vão ter a chance de mostrar seu talento diante do público. E aqui eu não digo que são todos, pois os participantes vão ter que dar tudo de si para conseguir uma vaga nessa rodada de apresentação. Durante o Festival é que vai ocorrer a rodada de Batalhas (formada pelo indicado pelo Dono do Palco + o mais votado pela casa - porque os demais participantes também poderão indicar alguém + o perdedor do Duelo), onde o público vota para salvar e o menos votado deixa o programa


Seguindo o modelo do Fama, o Estrela da Casa vai contar com programas ao vivo e resumos diários, tal como o BBB, pois fora as apresentações, os candidatos terão dinâmicas para ganhar prêmios e outros eventos dentro da casa enquanto o programa estiver ao ar. Creio que isso servirá para criação de narrativas dos participantes do show, que poderão trazer uma maior conexão entre os participantes e espectadores.

Falando dos prêmios, o vencedor da temporada tem um padrão de prêmios como os vencedores do The Voice Brasil tinham: 500 mil reais, um carro zero, um contrato com a Universal Music para lançamento de um álbum, gerenciamento de carreira e uma turnê por todo o Brasil. 


OS FINALMENTE


O programa não tem sido tão divulgado, creio que a estratégia da emissora em unir música e convivência é uma boa estratégia para competir com rivais televisivos (como A Fazenda da Record, que começa em setembro) e só o tempo poderá dizer se essa estratégia é boa ou não e N fatores serão decisivos para o sucesso ou flop. Fiquem ligados aqui, pois após a estreia eu estarei de volta com as minhas primeiras impressões sobre o show.

Agradeço desde já sua atenção na leitura desse artigo, um beijo grande e até mais!


QUEM É PAULO HENRIQUE BARBOSA?


Paulista da Zona Norte de São Paulo, tem 27 anos, tem um grande apreço por cultura pop e reality shows como RuPaul’s Drag Race e programas musicais. Iniciou como cosplayer em 2023 e tem se apaixonado por essa arte e fora isso, é escritor, cantor, memezeiro e um terapeuta sem formação.



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