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Detetive Pikachu (Crítica)

O clássico da Nintendo de games e animação oriental pula na tela ao lado de atores reais, e dá certo!


Ryan Reynolds incorpora o Detetive Pikachu, nesta grande aposta da Warner em parceria com a TOHO (grande empresa de tokusatsus e animações no Japão), e que traz uma mistura de atores em carne e osso ao lado de pokemons tridimensionais.


Com a notícia de um grave acidente, a polícia da cidade de Ryme City chama o jovem, porém traumatizado, filho de um detetive que tinha um pikachu como companheiro. Acreditando que seu pai realmente havia falecido, pega as chaves do apartamento, para arrumar as coisas, e acaba encontrando o pikachu de seu pai, e se espanta por entender o que o pokemon diz à ele. E com isso já mostrado no trailer, temos já o início de uma mega aventura a ser desvendada num mundo cheio de referências à cronologia dos games e das animações (e dando esperança de haver a cidade de Ryme City em algum futuro jogo ou mencionada em algum episódio da animação).


O filme é um prato cheio pra fãs assíduos, e também para espectadores casuais que querem apenas ver um filme divertido pra toda família. Há alguns momentos de tensão, outros de piadas que adultos entenderiam mais que crianças, mas, o roteiro é bem simples e direto, pra agradar o modo "family friendly" que a Nintendo impõe, ao mesmo tempo que deixa um ar de filme Noir em certos pontos chave.


Há alguns plot twists, mas, tendo dois principais (dos quais não direi, senão, se tornarão spoilers, mas que já aviso, podem fazer seus olhos ficarem arregalados). Há também algumas participações especiais, como a presença do grande ator japonês, Ken Watanabe, já com algumas indicações à Oscar e Globo de Ouro em seu currículo, desde seu primeiro trabalho em filmes em 1984.

O filme traz cenas agitadas, e a fotografia é uma mistura de "O Quinto Elemento" e "Blade Runner" com uma pitada de "O Máskara", devido às suas cores vivas, e boa divisão de áreas escuras e de luzes e reflexos brilhantes em superfícies, sejam em objetos, ou na pele de pokemons.


A trilha sonora conta com versão atualizada da primeira abertura ocidental da série, e remixes interessantes, inclusive das músicas dos jogos, que deixam o clima competitivo e o suspense mais fortes.

É um ótimo filme pra ver em família ou entre amigos e fãs da franquia, mas, chega a ser convidativo até pra quem não acompanha a série animada, ou os jogos. Apesar de deixar a história bem fechada, com começo, meio e fim, merece uma continuação, graças ao esforço de Ryan Reynolds em dar vida ao pequeno rato elétrico mais amado dos animes nas últimas décadas.

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