Dia 0 (Chegada): Miami, Florida
Observacao: Devido a insercao desta materia ser feita por um computador nos Estados Unidos e o sistema de codificacao do teclado ser diferente e sem a possibilidade de alteracao para o idioma portugues, esta impossibilitado o uso de cedilha e outros tipos de acentos, cabendo a devida compreensao de cada leitor. Obrigado.
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Miami, Florida, 26 de Abril de 2012, Estados Unidos da America. Nunca tive a sensacao de estar tao longe e, ao mesmo tempo, tao proximo de casa. La longe deixei o sorriso e conselhos da minha mae no aeroporto, a disponibilidade do seu Jose Lindolfo - zelador do meu predio hja cerca de 30 anos em Sao Paulo, que assim quando soube da minha data de embarque se prontificou a me acompanhar ate o aeroporto - que ja me garantiu estar la na porta de Cumbica na volta daqui a 6 meses. Deixei para tras tambem a bronca da Tata - Ah Tata! - quando respondi que nao sentiria saudade. Foram essas as impressoes que deixei ha oito horas e quarenta e cinco minutos de viagem percorrida por um aviao da American Airlines de cerca de 100 metros de comprimento que trepidava um pouco no caminho, mas sem nenhum problema.
Em Miami, o que para nos brasileiros nos une a nossa terra e a imensa quantidade de conterraneos que encontramos por aqui, alem do que parece que a lingua oficial da cidade e a esponhola. Portanto, para quem nao fala ingles e quiser viajar para fora do Brasil sem dificuldades de se fazer entender, este e o lugar ideal.
O numero de brasileiros que embarcam para ca tambem parece ser grande, uma vez que eram a maioria no aviao. Caso como o de dona Dilia, senhora de meia idade com um passaporte portugues nas maos que ja visitava a filha em Dallas ha cinco anos, mas agora por ir sozinha e haver necessidade de escala em Miami, sentia-se perdida, pois nao falava uma palavra em ingles, embora seu espanhol nao fosse lhe criar nenhum constrangimento.
Sentado com a turma do fundao, na poltrona 41A e enfrentando o reflexo de um frio de -40*C do lado da janela a mais de 10.000 metros de altitude vim ouvindo um pouco do objetivo da viagem do jovem Junior: passar oito dias na Disney em Orlando e fazer muitas compras junto de seu pai, mae, irma mais nova e um grupo de amigos de Bebedouro, cidade proxima a Ribeirao Preto no interior de Sao Paulo.
As quase quase nove horas de voo pareciam nao ter fim e a cada trepidacao me dava um friozinho na barriga como se fosse um passageiro em primeira viagem, pois ha mais de 15 anos nao pisava nem sequer num aeroporto.
Ao chegar em Miami, numa quinta-feira ensolarada o jeito foi seguir todos os brasileiros que chegaram junto, que pareciam mais perdidos do que eu, pois nao deviam entender as placas de sinalizacao e quase nao sabiam em que ponto descer na minuscula viagem do trem Skydrive, que ja adiantava o caminho para o setor de apresentacao de passaportes. Depois de esperar duas horas na alfandega, provavelmente para confirmacao de dados com a Princess Cruises - empresa que custeou a passagem carissima de USD$70,20 e para a qual irei embarcar em Forte Laurerdale pela manha de amanha - busquei o pontos dos "shuttles" conducoes gratuitas entre o aeroporto e o hotel Sheraton, localizado na NW 21st, 3900.
O condutor muito simpatico me perguntou como havia sido a viagem e ainda num ingles timido onde cada palavra saia apos alguns segundos de pensamento, respondi: - Although the airplane shaked a little bit we came alive - algo como: "Embora o aviao tenha chacoalhado um pouco chegamos vivos".
- Vivo e bom! - respondeu Dino, o motorista, com uma risada bem receptiva. Se empreguei certo a palavra "Although" e conjuguei o verbo "to shake" corretamente nao sei, so sei que foram minhas primeiras frases elaboradas na lingua natal da terra do tio Sam.
Em Miami, o que para nos brasileiros nos une a nossa terra e a imensa quantidade de conterraneos que encontramos por aqui, alem do que parece que a lingua oficial da cidade e a esponhola. Portanto, para quem nao fala ingles e quiser viajar para fora do Brasil sem dificuldades de se fazer entender, este e o lugar ideal.
O numero de brasileiros que embarcam para ca tambem parece ser grande, uma vez que eram a maioria no aviao. Caso como o de dona Dilia, senhora de meia idade com um passaporte portugues nas maos que ja visitava a filha em Dallas ha cinco anos, mas agora por ir sozinha e haver necessidade de escala em Miami, sentia-se perdida, pois nao falava uma palavra em ingles, embora seu espanhol nao fosse lhe criar nenhum constrangimento.
Sentado com a turma do fundao, na poltrona 41A e enfrentando o reflexo de um frio de -40*C do lado da janela a mais de 10.000 metros de altitude vim ouvindo um pouco do objetivo da viagem do jovem Junior: passar oito dias na Disney em Orlando e fazer muitas compras junto de seu pai, mae, irma mais nova e um grupo de amigos de Bebedouro, cidade proxima a Ribeirao Preto no interior de Sao Paulo.
As quase quase nove horas de voo pareciam nao ter fim e a cada trepidacao me dava um friozinho na barriga como se fosse um passageiro em primeira viagem, pois ha mais de 15 anos nao pisava nem sequer num aeroporto.
Ao chegar em Miami, numa quinta-feira ensolarada o jeito foi seguir todos os brasileiros que chegaram junto, que pareciam mais perdidos do que eu, pois nao deviam entender as placas de sinalizacao e quase nao sabiam em que ponto descer na minuscula viagem do trem Skydrive, que ja adiantava o caminho para o setor de apresentacao de passaportes. Depois de esperar duas horas na alfandega, provavelmente para confirmacao de dados com a Princess Cruises - empresa que custeou a passagem carissima de USD$70,20 e para a qual irei embarcar em Forte Laurerdale pela manha de amanha - busquei o pontos dos "shuttles" conducoes gratuitas entre o aeroporto e o hotel Sheraton, localizado na NW 21st, 3900.
O condutor muito simpatico me perguntou como havia sido a viagem e ainda num ingles timido onde cada palavra saia apos alguns segundos de pensamento, respondi: - Although the airplane shaked a little bit we came alive - algo como: "Embora o aviao tenha chacoalhado um pouco chegamos vivos".
- Vivo e bom! - respondeu Dino, o motorista, com uma risada bem receptiva. Se empreguei certo a palavra "Although" e conjuguei o verbo "to shake" corretamente nao sei, so sei que foram minhas primeiras frases elaboradas na lingua natal da terra do tio Sam.
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