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Análise Batman: O Cavaleiro das Trevas


Oi cambada, sou o Dan, depois de tanto tempo volto para escrever sobre os longas de animação da DC: Batman o Cavaleiro das Trevas Parte 1 e Parte 2.
Ganhei o DVD do primeiro filme e logo depois comprei o segundo, depois que assisti fiquei tão impressionado que achei que mereceria uma análise.
Essas animações foram produzidas em 2012 inspiradas nas páginas de HQ escritas por Frank Milller e publicado em 1986, a história se passa em um futuro alternativo do universo DC, não é considerado definitivo, mas alguns elementos foram incluídos em outras publicações da DC.

Tentarei não me empolgar e não escrever spoilers para quem ainda não assistiu, bem vamos começar a falar da historia. O primeiro filme começa em um futuro onde Bruce Wayne tiozão de cabelinhos brancos e aposentado da vida de Batman, enquanto Gotham passa por um período de violência incontrolável, agora a cidade não é mais atormentada por Duas Caras, Coringa, Pinguin e outros vilões conhecidos, mas sim por uma gangue infernal de "cyberpunks" sádicos conhecidos como "Mutantes". As autoridades não dão conta de tanta barbárie e o titio Bruce ainda atormentado pela morte do segundo Robin acaba dando uma de Romário e voltar da aposentadoria para marcar seu "milésimo gol".




E o que acontece quando o Batman ressurge assim do nada depois de tantos anos? Os mais velhos que viveram os tempos de ouro do homem morcego mostram respeito e ficam felizes com seu retorno, enquanto alguns dos mais novos não compreendem e ficam grilados com a sua forma de agir. Batman passa por cima da policia de Gotham resolvendo as coisas na porrada, botando ordem e isso gera uma enorme polemica e passa-se a debater na mídia se as atitudes do Batman são ou não válidas. Aí surge aqueles que se espelham no herói e passam a não abaixar mais a cabeça pros marginais e fazer a justiça por conta própria e aqueles que acham que o Batman é doente psicótico que está desrespeitando totalmente os direitos humanos, que justiça com as próprias mãos é inadmissível, que a justiça é função do estado, das autoridades que devem respeitar as leis e sem o uso de violência e toda essa frescura hipócrita.

A trama vai se desenvolvendo, alguns personagens conhecidos dão as caras, enquanto a cobra fuma em Gotham o debate continua, população com opiniões divididas, debates calorosos nos telejornais e as coisas ficam ainda mais séria no segundo filme com a aparição de Coringa e com o Batman tornando-se "inimigo" público e fugitivo da justiça. Para piorar a situação o presidente dos EUA não esta feliz com o que o Batman anda aprontando, passando por cima das autoridades e fazendo o estado passar vergonha com sua incompetência, então para resolver o problema ele manda o seu cãozinho: O Superman.
A maioria dos heróis do universo DC estavam aposentados, mas Superman se tornou de vez o cãozinho encoleirado da Casa Branca, lutando pelos interesses patéticos e egocêntricos dos yankes, inclusive lutou contra os soviéticos em uma ilha da América latina.




Agora chega de spoilers, tentei ser o mais vago possível. Pra mim esse filme meio que resumiu o ano 2014, que foi marcado pela intensificação da "guerrinha" entre o pessoal com discursinhos de "direita" e os "esquerdistas", toda discussão sobre direitos humanos, justiceiros, bandido acorrentado etc. Só pra deixar claro meu posicionamento nesse assunto: Eu não me identifico com NENHUM dos lados, os bandidos pobres são sim frutos do nosso sistema podre e injusto, mas nem por isso vou ficar com conversinha hipócrita de direitos humanos, sou totalmente a favor da justiça com as próprias mãos, mas a brutalidade tem de valer para os bandidos burgueses do colarinho branco que fazem o que bem entendem e dificilmente sofrem as consequências. 

Também passagem dos filme lembram bastante o que ocorreu entre EUA e Russia em relação à Criméia, por essa e por outras considerei o filme até profético de certa forma, assim como Akira.

Eu recomendo, uma animação que nos faz parar pra pensar, um enredo bem construído, passando por momentos de anarquia total, na minha opinião é sem dúvida infinitamente superior em todos os sentidos do que qualquer um desses filminhos badalados de heróis que lançam nos cinemas, que na maioria das vezes nem sequer são feitas para os verdadeiros fãs dos heróis das HQ's e sim para atrair o público fútil.

Até a próxima, quando resolver falar sobre algum outro filme, alguma review no Assoprando o Cartucho ou quando quiser botar a cobra pra fumar e esculachar alguma coisa qualquer. FUI

 






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