[Review] GEMINI: O Planeta Sombrio

 Uma tripulação pronta para salvar a humanidade se encontra em uma missão paradoxal

Mais uma vez, a Paris Filmes traz uma grata surpresa de ficção científica aos cinemas brasileiros, na forma de GEMINI: O PLANETA SOMBRIO, um thriller de ficção científica recheado de filosofia, ação, conseguindo dar um novo respiro para a ficção científica nos dias atuais.

Sinopse

Um thriller de ficção-científica sobre uma missão espacial enviada para formar um planeta distante habitável. No entanto, a missão encontra algo desconhecido que tem o seu próprio plano para o planeta.

O filme russo sobre terraformação em novos planetas para salvar a humanidade que estava previsto para chegar ao Brasil em setembro, mas será lançado dia 2 de fevereiro de 2023, e realmente surpreende por conseguir unir o previsível com a novidade, tendo seus altos e baixos, e de certa forma, ser uma homenagem à vários filmes do gênero.

Alyona Konstantinova e Egor Koreshkov são Amy e Steve, um casal que está ligado pelo destino, independente da distância e do tempo. Algumas atuações deixam a desejar em certos momentos, mas, a maior parte do elenco consegue fazer fluir a história. Efeitos especiais bonitos e pequenas intrigas, em um mistério que faz o público pensar em vários momentos, com pequenos plot twists (alguns previsíveis, outros não).

A mudança repentina entre presente e passado, traz respostas à perguntas que vão surgindo, dando contexto para cada detalhe que nos é apresentado ao longo de uma hora e meia de suspense e ação. Aqui, o inimigo pode não ser o que se espera que ele seja, mas, dá um loop infinito a favor do roteiro. Seria o amor capaz de curar a humanidade e salvá-la de si mesma? Com várias críticas sutis (algumas nem tanto), o filme dá aquela cutucada na ferida da sociedade, sobre o quanto nós podemos ser destrutivos ou heróicos, a partir de nossas escolhas, mesmo que o futuro já esteja "programado", de alguma forma.

Vale o ingresso, e o tempo assistido no telão!

Recomendável para fãs de filmes como O Enigma do Horizonte e Alien O Oitavo Passageiro.

Nota: 8,5